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Concessionária vai executar pacote com 60 intervenções na região até dezembro, beneficiando cerca de 40 mil pessoas
O sistema hidráulico São Jorge, que abastece parte da zona Oeste de Manaus, vai passar por uma série de intervenções a partir desta semana. Cerca de 40 mil moradores dos bairros Vila da Prata, São Jorge, Conjunto Vitória Régia e Conjunto Jardim dos Barés serão beneficiados. As obras são fruto de um projeto idealizado pela concessionária Águas de Manaus para a área e iniciam nesta terça-feira (17).
Nos últimos meses, equipes da empresa percorreram todas as ruas abrangidas pelo sistema hidráulico São Jorge, mapeando anomalias como vazamentos invisíveis e locais que apresentavam baixa pressão e oscilações de abastecimento. A partir disso, a empresa montou um pacote com mais de 60 intervenções para modernizar o sistema e resolver todas as situações detectadas.
A região receberá, até a segunda quinzena de dezembro, a implantação de 5 mil metros de novas redes, que devem reforçar a distribuição de água tratada na área. As novas tubulações variam de 60 a 150mm e vão substituir redes antigas, que estão sob residências. Equipamentos como válvulas reguladoras de pressão, registros e macromedidores de vazão também serão instalados em diversos pontos do sistema.
Além de ampliar a eficiência e a segurança operacional, o pacote de obras de modernização do sistema São Jorge vai promover a regularização de ligações da região e trazer melhorias como a redução do desperdício, controle de pressão e melhor distribuição de água tratada nas tubulações. Com isso, o número de vazamentos e intervenções emergenciais que causem falta de água na região deve diminuir consideravelmente.
A partir do Centro de Controle Operacional (CCO) da Águas de Manaus, que fica na sede da empresa, no Aleixo, será possível monitorar e controlar remotamente parâmetros de pressão e volume de água dentro das tubulações do sistema hidráulico São Jorge. “Vamos dividir o São Jorge em seis distritos de medição e controle e a partir disso, poderemos detectar qualquer anormalidade no sistema de abastecimento a partir do CCO e já acionar equipes para corrigir qualquer falha sem parar o sistema inteiro. Nossa intenção, com isso, é manter o abastecimento constante na área. Novos projetos de modernização de redes, semelhantes a este do São Jorge, devem ser implantados em outros bairros da cidade no próximo ano”, afirma o coordenador do CCO da Águas de Manaus, Guilherme Giacometi.
DE PORTA EM PORTA – A empresa estabeleceu um cronograma de obras que não causará grandes impactos na rotina da população que mora nos bairros abrangidos pelo sistema São Jorge. A cada semana, as ruas que receberão novas redes serão visitadas por colaboradores da empresa, que vão passar de casa em casa explicando previamente os prazos e a importância do serviço para cada morador.
Todas as valas abertas durante as obras serão reaterradas no mesmo dia e o asfaltamento das vias será realizado em, no máximo, 48 horas após a conclusão do serviço na rua. “A Águas de Manaus é uma empresa que busca sempre o bom relacionamento com a cidade em todos os serviços que realiza. Por isso, vamos promover a modernização de redes no São Jorge e adjacências com o maior cuidado, informando a população. O morador que tiver qualquer dúvida, terá um canal direto com nossas equipes. Vamos também contar com o apoio das lideranças comunitárias, que são parceiras da empresa através do programa Afluentes”, detalha o diretor-executivo Luiz Couto.
MELHORIAS POR TODA A CIDADE – A Águas de Manaus também está promovendo obras de melhorias no sistema de abastecimento em diversos pontos da cidade. Bairros abrangidos pelos sistemas Viver Melhor, São José, Mocó, Monte das Oliveiras e Novo Israel estão recebendo intervenções de setorização, para otimizar o fornecimento de água tratada nestes locais. Um dos principais benefícios da setorização é a melhor distribuição na pressão de água dentro das tubulações. A partir do momento em que isso é regulado, a possibilidade de vazamentos e manutenções emergenciais na rede diminui. Cerca de quatro quilômetros de novas tubulações devem ser implantados nesses trabalhos, além de equipamentos como válvulas e registros.